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SERRA DO RIO DO RASTRO – Novembro 2020

Em novembro de 2020, tivemos o prazer de realizar nosso primeiro roteiro nacional, explorando algumas das mais belas estradas do Brasil. Formamos um belíssimo grupo e seguímos em uma viagem sensacional, que aqui será contada pelo nosso companheiro Charles Salomão:

A famosa Serra do Rio do Rastro é um destino conhecido e desejado por todos nós.

Entre idas e vindas, o seleto grupo foi montado. O motociclismo é mesmo uma paixão. Com objetivos convergentes e vontade de acelerar, lá fomos para o Sul do país. A previsão climática, nada animadora, não nos desanimou. Fui de última hora. Ainda bem.

A expectativa para a chegada do sábado, dia 31, era grande. Na segunda-feira alguém do grupo sonhou que já era sexta e estava prestes a viajar. Para uns, a repetição de uma aventura sobre rodas. Para outros, uma novidade.

O famoso trem, puxado, com maestria e disciplina, por nosso experiente Capitão Marcelo, auxiliado pelo não menos prestativo Sargento Alexandre, na retaguarda, se formou e, do posto Marçal, em Divinópolis, e seguimos, sob ameaça de chuva, com destino a Piracicaba. Em solo mineiro, a estrada é sofrida. Sempre foi. A MG 050, apertada e até perigosa, foi se revelando aos poucos, principalmente na região de Capitólio, com a presença de turistas que se apinhavam na represa de Furnas.

Aos poucos, a turma ia se conhecendo. Seu Djair, na van, acompanhado pela Diretoria, seguia nosso rastro, dando o necessário suporte logístico. O chefe Ricardo, observava tudo. Já o dinâmico Flávio, com o celular e GoPro sempre na mão, registrava tudo.

De Piracicaba descemos para a surpreendente e bela Serra da Serpente, entre Capão Bonito e Apiaí. Curvas e mais curvas, com sol e chuva, fazia a festa dos intrépidos motociclistas. Parecia um verdadeiro parque de diversão. Chegamos à capital paranaense, sob muito frio.

Na manhã seguinte, com céu de brigadeiro, descobrimos a bela Morretes. Escondida, banhada por um rio cristalino, dali se inicia a estrada para a conhecida Serra da Graciosa, onde o trem subiu junto pelo famoso calçamento, debaixo de uma fina garoa.

De Curitiba fomos experimentar o frio da Serra Catarinense. São Joaquim era a próxima parada. A chegada foi belíssima, no alto da serra, com um céu azul e já esfriando. Tudo perfeito, se não fosse por uma pedra no meio do caminho. Aliás, a única pedra durante mais de 3.000 km. Felizmente nosso Sargento Alexandre, que filmava a equipe, conseguiu, com perícia, controlar a moto, segurar o celular e garantir a filmagem, tudo sem cair. Mas a roda da Kawasaki sofreu, amassou mas foi rapidamente restaurada.  Em São Joaquim fizemos nosso jantar de confraternização, depois da compra de vinhos tradicionais da região. O Comendador, em pessoa, experiente na arte de vender o próprio peixe, faturou alto naquele dia.

De São Joaquim, saímos com 7 graus. Muita neblina. Chuva fraca. Chegamos ao esperado mirante da Serra do Rio do Rastro. Tudo encoberto. A turma estava ansiosa. Sem perder o ânimo e a empolgação, começamos a descer a serra. O trânsito era intenso. Aquele trecho seria interditado, para reformas, das 08h00 às 18h00.  De repente, como um capricho da natureza, tudo se abriu, possibilitando tirarmos várias fotografias e fazermos as filmagens que tanto esperávamos. Depois de algumas horas naquele pedaço de serra, rumamos para Balneário Camboriú para o merecido descanso. Afinal, qual mineiro não gosta de praia?

Naquela turística cidade, cada um aproveitou como quis. O ponto turístico principal era o teleférico, no Parque Unipraias, com direito a tirolesa e tudo mais. A farra estava acabando. Chegado o momento de regressarmos, aceleramos durante 600 Km para Sorocaba/SP, não sem antes experimentarmos um trecho sinuoso e complicado. À noite, nosso último rodízio de churrasco para confraternizar a turma. No dia seguinte, pegamos a Fernão Dias que nos levaria para casa.

O companheirismo foi uma constante. Na estrada, segurança em primeiro lugar. Nosso capitão, acostumado às reclamações dos mais apressados, gerenciava nosso tráfego com organização e parcimônia.  Novos amigos foram feitos. Amizades antigas reforçadas. Sem competição, todos vencedores, todos campeões. Enfim, tivemos a graça de desfrutar de dias prazerosos, alegres e divertidos. Felizmente, nenhum acidente. Após exatos 3.207 km, ao longo de uma semana, fomos e voltamos inteiros, renovados e com a alma lavada, com as bênçãos de Deus!

Valeu demais! Agradeço especialmente, pela oportunidade, ao Ricardo e Flávio, da Voyager Moto Tour e os parabenizo pela excelente organização e profissionalismo. Obrigado a todos pela companhia e até a próxima!

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Veja abaixo algumas imagens desta viagem:

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Confira também o vídeo produzido com a narração do relato!

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Sobre o Autor

Voyager Mototour

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